Durante muito tempo, aparelhos auditivos eram relacionados apenas a idosos, já que os casos de perda auditiva são mais comuns nessa faixa etária. Porém especialistas alertam que o cuidado com a saúde auditiva deve começar já na infância.
Cerca de 30% das perdas auditivas se desenvolvem nos primeiros anos da infância e a intervenção precoce é fundamental para o desenvolvimento da linguagem. Os pais são responsáveis por identificar a maioria dos casos.
Meninos e meninas com suspeita de baixa audição ou que não atingem os marcos do desenvolvimento da linguagem e do comportamento auditivo devem realizar uma avaliação auditiva completa. Dependendo do diagnóstico, o uso de aparelhos auditivos pode ser recomendado.
Um outro ponto importante é a adaptação da criança ao aparelho auditivo. O acompanhamento do otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo é fundamental. Sessões de fonoterapia com o envolvimento da família são fundamentais. Exames audiológicos periódicos mostram-se muitas vezes necessários.
A escola também tem uma importante participação. É indicado que a criança se sente na primeira fila e em cadeiras centrais na sala de aula. Além disso, os professores podem usar um microfone que se conecta ao aparelho auditivo via sistema FM e Bluetooth, facilitando, assim, o entendimento da explicação.